quarta-feira, janeiro 20, 2016

É um cliché, mas sou como sou

Ó minha gente, não me tentem moldar, não me estejam constantemente a avaliar ou tentar corrigir.

O que oiço sobre como sou:
"Ricardo, não mexas assim as mãos", "Ricardo, esse teu jeito...", "Ai, isso foi tão g**", "Tás cada vez mais g**".

Ou da forma como canto:
"Ricardo, pára com esses vibratos", "Fazes muitas caras a cantar", "Que exagero de expressão"

Ó gente, eu não tenho 7 anos, nem nasci ontem! Posso não ter a altura média de um homem, mas este 1,62mt tem-me acompanhado no crescimento pessoal. Aquilo que sou, bom ou menos bom, devo-o a mim mesmo. Sou independente ao meu jeito. O que conquistei, conheci e aprendi, foi a muito custo pessoal. Não precisei de escadas nem degraus para garantir o quer que seja. O que me vale é que tenho boa autoestima, senão estaria aí enfiado numa encruzilhada emocional tamanha. Talvez, vós que se acham no direito de me estar constantemente a corrigir, gostassem até certo modo de ser como eu, é o que interpreto.

Se mexo muito com as mãos, se uso echarpes, lenços, malas, ou até mesmo umas Texanas, é problema MEU! Eu sempre fui assim, visto o que gosto, quando me apetece e do jeito que quero. Porém...não vejo isso como uma ameaça ao mundo, até porque, não sou nenhum extravagante, nem destacável negativamente da sociedade onde me movimento. Apenas sou eu e não uma cópia dos demais, nem cedo a pressões nem limitações.

Quanto ao cantar, ...eu adoro cantar, é como a necessidade de oxigénio para a sobrevivência da espécie humana. Tenho as minhas influências musicais, há géneros que oiço mais e claro ...influenciam o meu próprio estilo de cantar. Canto ao meu jeito, da forma que me sinto confortável e que gosto de me ouvir. Agora se gostam ou não, isso é discutível e há que respeitar. Mas, oiçam-vos primeiro, antes de me julgarem, ok? Se canto fado, deixem-me fazer as caretas que eu quiser. Sou eu que estou a cantar, logo, sou eu que estou a sentir as palavras na intensidade que lhe quero conferir e que pretendo transmitir. Se estou a cantar tradicional, bem....tento ser fiel à dicção da época, o possível, claro. Admito que se estilize, mas nos momentos indicados, noutros ...se é "num" e "p'ra" é para cumprir, irra!

Sempre estive bem comigo mesmo, num vesti a pele que não me pertencesse. Sempre fui fiel a mim mesmo, sou muito tranquilo e super à vontade comigo e com os demais. Por isso, não me chateiem com as vossas tretas, boa?! Há momentos que tenho mesmo falar o que me vai na alma, deixar de me calar para o bem de todos, hoje foi esse momento.

Sejam mais tranquilos e menos delimitadores! Para tantas regras, rigidez, afins, afins e afins, já bastam as nossas obrigações laborais que temos (e muito bem) de cumprir. O resto do tempo livre, criativo e associativo....sejam vocês mesmos.

Até breve,

RC - O Pequeno Notável


terça-feira, janeiro 19, 2016

São chamados aos céus

Bem....que se passa?

Estamos apenas com 19 dias vividos deste recém 2016 e Deus já chamou até sim tanta gente. 

Cá para mim....estão a criar um concílio das artes, lá em cima no divino céu.
O Senhor meu Deus, vai com calma se faz favor. É que com este andar, chagamos a 2017 sem artistas, acalma aí a velocidade, sim?! :) 

Foi o conceituadíssimo músico David Bowie (1947-2016);
O carismático professor Severo Snape da saga Harry Potter, Alan Rickman (1946-2016);
O co-autor do "Hino" da academia do Porto "Amores de Estudante" e médico dermatologista, Aureliano Fonseca;
O marido da (minha) admirável cantora Celine Dion, René Angélil (1942-2016), o responsável pela condução exemplar da sua carreira, com quem inclusive casou e teve 3 filhos! E passados três dias a morte do marido, Celine Dion é confrontada com a morte de um dos seus irmãos, que também travava uma luta contra o cancro;
O guitarrista Glenn Lewis Frey (1948-2016), um dos fundadores da banda "The Eagles";
E o político, escritor e interprete de fado de Coimbra, Almeida Santos (1926-2016), ficou famoso por exemplo como tema "Lá Longe". Ouso numa singela homenagem, com a partilha de uma interpretação minha à cappella do seu tema:




Até breve,

RC - O Pequeno Notável